Dólar Hoje
top of page
  • Foto do escritorAceguáUrgente

Senado vota neste terça-feira adiamento das eleições

Atualizado: 22 de jun. de 2020

A exemplo do Uruguai, que adiou para o dia 27 de setembro as eleições municipais que seriam realizadas, em maio, o Senado brasileiro também discute, nesta terça-feira, a possibilidade do adiamento do pleito marcado até então para o dia 4 de outubro.

Pleito deverá ocorrer ainda este ano - Foto: Agência Brasil

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), marcou para terça-feira, dia 23, a votação da proposta de emenda à constituição que trata do assunto. O Congresso Nacional começou a discutir o tema nas últimas semanas, considerando a resiliência do novo coronavírus, causador da covid-19. Especialistas da área médica ouvidos pelos senadores estimam um achatamento da curva de contaminação apenas no mês de setembro.


“Na terça-feira, pautaremos a votação em primeiro e segundo turnos, para garantir, principalmente, os prazos já estabelecidos, segurança jurídica e o fortalecimento da democracia com as eleições ainda neste ano”, disse Alcolumbre, em mensagem no Twitter.


A proposta que entrará em discussão, prevê o dia 6 de dezembro como nova data para o primeiro turno das eleições. Mas o martelo ainda não está batido. O dia 15 de novembro surge como uma possibilidade viável. A única certeza que parece existir no momento é a realização das eleições ainda neste ano. A maioria dos senadores não considera viável prorrogar o mandato de prefeitos e vereadores, o que ocorreria se o pleito municipal ficasse para o ano que vem, ou até mesmo para 2022, coincidindo com as eleições estaduais e nacionais.


Congressistas mostram preocupação não apenas com a data da ida da população às urnas, mas com todo o calendário eleitoral. Isso compreende a realização das convenções partidárias e a própria campanha em si. É nesse momento que os candidatos precisam ter contato com os eleitores, conversando nas ruas e ouvindo as demandas da população. Nesse contexto, a participação dos candidatos que têm mais de 60 anos é um dos pontos que mais preocupam, já que os idosos são os mais vulneráveis à covid-19.




bottom of page