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Laboratório instala-se em Aceguá para realizar testes da covid-19

Atualizado: 30 de jul. de 2020

O laboratório particular ATGEN instalou-se na tarde desta quarta-feira, dia 29, no escritório de Trânsito de Aceguá - Uruguai. O local foi cedido pela Alcaldía para a realização da coleta de materiais para os testes da covid-19 em estrangeiros que queiram entrar no Uruguai por Aceguá. A unidade fica ao lado da Aduana uruguaia e da Agência Aceguá de Encomendas.

Foto: Mari Nuñez

O local foi visitado na tarde de hoje, pela diretora de Saúde de Cerro Largo, Mariela Anchen e pela enfermeira do Ministério de Saúde Pública do Uruguay, Liliana Denis, que orientaram as enfermeiras responsáveis pela coleta dos materiais para análises, em Aceguá, Natália Sosa e Gabriela Lima.

Em 15 de julho, o governo do Uruguai decretou que todas as pessoas que entrassem no país devessem apresentar diagnóstico negativo para a covid-19, realizado não mais de 72 horas antes do início da viagem. O tema ganhou maior relevância na semana passada, quando o presidente Luis Lacalle Pou anunciou que seriam instalados nas fronteiras unidades terceirizadas para testar os estrangeiros. O serviço seria oferecido a um custo de 100 dólares (cerca de R$ 500), com durabilidade de 72 horas, o que tem gerado diversas manifestações contrárias do setor de transporte internacional de cargas. Os empresários reclamam do alto custo de arcar essa despesa.


A cobrança valeria a partir da última segunda-feira (27), mas foi adiada pelo governo até o próximo domingo (1º). Com a ameaça da realização de protestos em algumas fronteiras, o governo decidiu adiar a cobrança e estuda a possibilidade de deixar o exame mais barato para os caminhoneiros, já que a medida pode afetar o resultado das exportações.

O presidente da Câmara Internacional de Transporte Terrestre do Uruguai (Catidu), Mauro Borzacconi, já se manifestou nesse sentido. Disse ao Jornal El Pais, recentemente, que "é impossível o transporte absorver o custo" de 100 dólares a cada 72 horas, por motorista. Segundo Borzacconi, todos os dias mais de 500 caminhões entram no País.



Com colaboração de Mari Nuñez

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